segunda-feira, 16 de novembro de 2009

UM POUCO SOBRE MIM


Olá! Meu nome é Peter Wilhelm Lund, ou no bom português, Pedro Guilherme Lund. Vou contar para vocês um pouco da minha história, desde a minha vida na faculdade até me tornar um dos maiores historiadores do mundo.
Nasci no dia 14 de junho de 1801 em Copenhague, capital da Dinamarca, país europeu muito frio. Em 1821 me tornei médico, aos 20 anos, por influência de minha família, mas sempre gostei muito de Botânica e Zoologia. Em 1825 vim para o Brasil, fugindo do clima frio e da epidemia de tuberculose que tinha matado dois irmãos meus. Chegando aqui, percorri as regiões do Rio de Janeiro e São Paulo, onde coletei grande quantidade de registros de plantas e animais desconhecidos no lugar de onde vim, e enviei parte para o Museu de História Natural da Dinamarca, onde estão até hoje. Em 1829 retornei à Europa, visitei várias Universidades para estudar mais. Em 1832 retornei ao Brasil em definitivo e acabei me fixando em Lagoa Santa, no interior de Minas Gerais, onde comecei acidentalmente na Gruta de Maquiné meus estudos com fósseis, pois lá é uma região com grande quantidade de cavernas e materiais a serem observados.
O meu primeiro achado fóssil importante foram poucos ossos de uma das menores preguiças-gigantes da América. Aqui estudei uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas, e dediquei-me também às pesquisas arqueológicas. Estudei também as montanhas da Serra do Espinhaço, e em 1842, aos 41 anos, eu já tinha explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais – entre eles, o famoso tigre-dentes-de-sabre.
Em 1843 encontrei na região vestígios de homens pré-históricos. Em 1845, devido a falta de recursos, terminei os meus trabalhos nas cavernas. Toda minha documentação era feita por desenhos (modéstia a parte desenho muito bem), já que não existiam máquinas fotográficas ainda. Empacotei e doei a minha coleção, com cerca de 20 mil itens, para o rei Cristiano VIII da Dinamarca. Decidi não voltar para o frio da europa pois gostei muito do clima aqui do Brasil.
Bom, acho que consegui resumir um pouco a minha história. Hoje em dia, graças aos meus estudos e dedicação, sou considerado o pai da paleontologia brasileira, e um dos maiores espeológos (que estudam cavernas) que já existiram.

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